Nossa História

Origem Tradicional

A tradição remonta às Escolas de Mistérios Rosacruzes do antigo Egito durante a XVIII dinastia , por volta de 1500 aC. Nessas escolas, cuja existência é agora reconhecida pela maioria dos historiadores e egiptólogos, iniciados se reuniam para estudar os mistérios da Criação; daí a palavra “misticismo”.
Ao longo do tempo, este estudo deu a luz a uma gnose que àquela época então transmitido na Grécia antiga, no Império Romano, na Europa da Idade Média, sendo posteriormente recolhida pelos Rosacruzes do século XVII.

Origem Histórica

No plano histórico, foi então no início do século XVII – 1623 que os Rosacruzes saíram do anonimato e tornaram-se conhecidos do público com um cartaz nas ruas de Paris:“Nós, deputados do Colégio principal da Rosa+Cruz, demoramo-nos visível e invisivelmente nesta cidade pela graça do
Altíssimo, para O Qual se volta o coração dos Justos. Mostramos e ensinamos a falar sem livros nem sinais, a falar todas as espécies de línguas dos países em que desejamos estar para tirar os homens, nossos semelhantes, de erro de morte. Alguns anos antes, tinham emitido três Manifestos para os pensadores da época: o Fama Fraternitatis (1614), Fraternitatis Confissão (1615) e Chemical Wedding de Christian Rosenkreutz (1616). Em março de 2001, o A.M.O.R.C. publicou o quarto Manifesto: “Positio Fraternitatis Rosae Crucis”. No século XVIII, houve uma estreita ligação entre os Rosacruzes e Maçons, mas estas duas organizações sempre foram totalmente independentes. Desde o início do século XX, a A.M.O.R.C. é mantenedora da Tradicional Ordem Martinista, movimento filosófico que remonta a Louis Claude de Saint-Martin (1743-1803).

Ressurgimento

Harvey Spencer Lewis (1883-1939), esotérica de origem americana que estava interessado em Rosicrucianismo durante anos, foi para Toulouse para contatar com os Rosacruzes da França, onde a Ordem estava praticamente adormecida. Eles o introduziram e lhe confiaram a missão de reativar o rosacrucianismo para o mundo.

H. Spencer Lewis realizou esta missão e deu Á Ordem o nome de Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, destacando-a num seu contexto tradicional e histórico. Após a Segunda Guerra Mundial, a AMORC disseeminou-se por em todo o mundo.

Estrutura Atual

Atualmente se estende, portanto, a muitos países. Ela inclui 18 jurisdições, abrangendo assim fronteiras de vários países com seus respectivos idiomas. Existe, consequentemente, a Juridição de de Língua Portuguesa, Alemã, Inglesa, Espanhola, Francesa, Grega, Italiana, Japonêsa, Russo, Escandinava, etc. A direção de cada jurisdição, tradicionalmente referida como a “Grande Loja”, é liderado por um Grão-Mestre eleito para um mandato de cinco anos renovável.

No geral, a Ordem é dirigida também por um Conselho Supremo que consiste dos Grandes Mestres de todas as jurisdições e é presidida pelo Imperator, que é eleito para um mandato renovável de cinco anos (o termo ” Imperator “, que já foi usado no século XVIII, vem da expressão latina Imperare Sibi, que significa” senhor de si mesmo “).

Jurisdição Portuguesa

A AMORC chegou no Brasil em maio de 1956, tendo como primeiro Grande Mestre , a Soror Maria A. Moura. Em novembro de 1990, sob a gestão do Grande Mestre Charles Vega Parucker, e por decisão da Suprema Grande Loja, presidida pelo já citado Christian Bernard, esta Grande Loja tornou-se Grande Loja para os Países de Língua Portuguesa, GLP. Atualmente a GLP é dirigida pelo Grande Mestre Hélio de Moraes e Marques.

A sede da Ordem Rosacruz de Língua Portuguesa está, desde 1960, em Curitiba, Paraná, Brasil, compreendendo Rosacruzes do Brasil, Portugal e Angola. A Ordem possuí 280 Organismos Afiliados em todos os estados do país, contando ainda com duas sedes em Portugal e uma em Angola.

A Grande Loja para os Países de Língua Portuguesa da AMORC é reconhecida como de Utilidade Pública Municipal, Lei 3.045 de 21 de setembro de 1967; Estadual, Lei 5812 de 19 de julho de 1968; e Federal, por meio do Decreto de 28 de fevereiro de 1999, assinado pelo então Exmo. Sr. Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. A Ordem é ainda registrada no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, 28 de novembro de 1995.

Muitos dos Organismos Afiliados da Grande Loja são reconhecidos como de Utilidade Pública Municipal.

A AMORC vem contribuindo consideravelmente para a cultura e o enlevo da sociedade. No Brasil, isso se dá pelas estruturas mantidas pela Grande Loja de Língua Portuguesa, através de seu Centro Cultural, que comporta Museu, Biblioteca, Auditório, Salas de Conferência e Espaço de Arte, que recebem milhares de turistas e estudantes todos os anos. Colabora a Ordem para a cultura também por meio das atividades locais de seus Organismos Afiliados, realizadas durante o ano todo. Tanto a sede como as afiliadas dispensam continuamente campanhas culturais, sociais e filantrópicas em todo o território nacional, bem como em Portugal e Angola.

A Ordem Rosacruz tem incansavelmente trabalhado pelo desenvolvimento integral do ser humano, possibilitando uma vida de mais paz, amor e solidariedade a milhares. Por reflexo, tem transformado a sociedade por meio de seus membros, que, onde quer que estejam, e quem quer que sejam, convertem-se em focos irradiadores de bondade, benemerência, cultura e espiritualidade.

Missão

A Ordem Rosacruz, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.

Visão

  • Inovar seus processos e formas de atuação
  • Ser uma organização reconhecida por suas ações no desenvolvimento do indivíduo, da sociedade e do meio ambiente
  • Crescer de forma sustentável, garantindo seu ponto de equilíbrio
  • Ser referência de atendimento fraternal

Valores

  • Ética e Humanismo
  • Sinceridade de Propósitos
  • Liberdade de Pensamento e Crença
  • Espiritualidade e Ecologia
  • Espírito de Fraternidade

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